03 abril 2012

Barco museu
O barco museu-oficina ensina crianças, jovens e adultos a fazerem desenhos, pinturas e esculturas
Foto: Divulgação

 Gostei muito dessa matéria e decidi compartilhar.Vale a pena ler e admirar a arte como um todo.
Maiores informações...pelo site:
  www.mdemulher.abril.com.br
O que um casal de artistas plásticos, proprietário de uma galeria em Maceió (AL), poderia fazer além de comercializar obras de arte?
Alugar um barco e percorrer as águas no rio São Francisco levando exposições flutuantes de artistas contemporâneos para as comunidades ribeirinhas? Transformar esse barco em um museu-oficina para ensinar crianças, jovens e adultos a fazerem desenhos, pinturas e esculturas? Pois é exatamente isso que Maria Amélia Vieira e Dalton Costa, da galeria Karandash, vêm fazendo desde 2008 com o projeto Museu Balanço da Águas.
"Começamos com um barco alugado, depois compramos uma embarcação e temos feito trabalhos bem interessantes nos povoados de Entremontes, Piranhas, Ilha do Ferro e Pão de Açúcar", explica Maria Amélia. O museu flutuante passou a navegar desde setembro de 2011 pelo Velho Chico, realizando oficinas de arte, vídeo e fotos em pinhole. Também levou um convidado urbanoide: o grafiteiro paulista Zezão, que fez intervenções em muros de Ilha do Ferro e Entremontes.
resultado do projeto será apresentado em dezembro de 2011, com a volta do barco a essas comunidades para a exposição das obras feitas nas próprias oficinas e a exibição do filme Os Argonautas do São Francisco - documentário sobre todo o trabalho. "Queremos oferecer aos jovens novas perspectivas de vida e alternativas para que eles se desenvolvam profissionalmente", diz Maria Amélia.

Pedalando...

Quem fala nessa matéria é essa moçoila ai,a Natália Garcia...que é jornalista e que conta sua experiência...
Mais noticias, basta acessar:
Natália Garcia é jornalista freelancer e passa boa parte dos dias pedalando pela cidade em busca de boas histórias.


Quando aterrisei em Amsterdam, vindo de Copenhagen, eu estava mal acostumada.
Copenhague é como um músico virtuoso. Estudioso, impecável na técnica e na afinação. Lá, se o semáforo de pedestres está fechado às 3 horas da fria madrugada dinamarquesa e não há carros por perto, ainda assim, as pessoas esperam o farol ficar verde para atravessar a rua. É terminantemente proibido pedalar na contramão da ciclovia. A multa são olhares dinamarqueses de repreensão. Peladar na faixa de pedestres é ainda mais grave. A regra é descer e atravessar a rua empurrando. Há faixas exclusivas para carros, ônibus, os veículos motorizados sempre param para pedestres ou ciclistas atravessarem e é muito raro um caso de desrespeito às regras de trânsito. Se Copenhagen fosse uma cantora, seria a Ella Fitzgerald.
Mas, enquanto a capital dinamarquesa é tão vistuosa, Amsterdam tem como características o improviso e o chame das pequenas imperfeições. Amsterdam é Billy Holiday. Aqui é possível entender o significado de fluidez. Não é aquele conceito retrógrado utilizado pela Central de Engenharia de Tráfego (CET) paulistana, segundo o qual a rua que flui é a rua onde passam mais carros. A fluidez dinamarquesa tem a ver com a harmonia de diferentes modais de transporte transitarem em várias direções ao mesmo tempo em baixa velocidade sem ninguém atropelar ninguém (claro que há acidentes de trânsito, mas são raros). Você se prepara para atravessar a rua, vem vindo um traim pela esquerda e uma bicicleta ao lado dele, bem mais rápida, que o corta pela frente e sobe na ciclovia atrás de você, o traim soa uma buzina simpática, que parece um sino, e chega sua vez de atravessar. A princípio essa bagunça pode assustar, mas como bem disse o amigo jornalista Denis Russo, que encontrei por aqui, em Amsterdam há uma porção de “ilhinhas” entre faixas de carros e trilhos de traim. Parece um antigo jogo de videogame em se se vai pulando de patamar em patamar entre obstáculos. E, nas ilhinhas, estamos sempre seguros.
Posso dizer que me casaria com Copenhagen, mas certamente teria um caso com Amsterdam.
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Ainda na lógica dos espelhos em negativo, posso dizer que os assuntos abordados por aqui serão BEM diferentes dos discutidos em Copenhagen. Por aqui, uma das coisas que faz com que a cidade seja melhor para as pessoas é a TOLERÂNCIA. Em relação às drogas, à prostituição, às minorias étnicas, aos judeus, aos homossexuais… há inclusive estudos que levantam as vantagens econômicas da tolerância para uma cidade. Tolerância não significa libertinagem desenfreada ou falta de controle. No caso das drogas, elas simplesmente esse deixaram de ser um assunto de justiça para se tornar um assunto de saúde pública. E parece que vem dando certo, já que a holanda está entre os países com as taxas mais baixas de uso de drogas pesadas. Amsterdam foi a primeira cidade a permitir a religião judaica, a realizar um casamento gay, a liberar a prostituição e as drogas leves. E estou tentando descobrir o que podemos aprender com isso.
Outro assunto bem importante é a maneira como a cidade lida com a água. O sistema de urbanização dos canais por aqui e a forma como são mantidos até hoje têm muito a ensinar às cidades brasileiras.
Fim das Sacolas Plásticas
Gente, o que temos que fazer de fato, é adquirirmos o hábito de não  utilizarmos as sacolas mesmo que sejam essas biodegradáveis, pois até essas acumuladas nos aterros,duram mais de três meses.
O fato é que nos acostumamos utilizar as sacolas plásticas para colocarmos o nosso"lixo". Confesso que até eu me pego botando o que vou descartar, dentro das sacolinhas que cuidadosamente guardamos numa gaveta ou até em nichos que fazemos para esse fim.
Pegarmos as sacolas de lona, tecido ou um outro material qualquer e irmos ao mercado, feira , quitanda é um  gesto saudável e que nunca deveríamos ter perdido, deixado pra  trás.  Me lembro que na minha infância, meu avô materno sempre dispunha de uma sacola pra ir na "venda" que é como chamava na época, os pequenos mercados existentes no interior. E lá ia ele e na volta era uma festa  retirarmos tudo da sacola pra colocarmos nos armários.
Depois, perdeu-se esse hábito e tudo se modernizou. Imaginem! arros e feijão, era vendido por kilo, pegava-se nas máquinas de arroz ou até nas vendas mesmo e eram acondicionados em armários de madeira com visores de vidro. ( até tentei pesquisar fotos mas não achei) Tenho uma amiga que  tem em sua casa no interior. Quando for lá, vou fotografar.
E assim, devemos voltar ao que já aconteceu. Devemos alterar nossos costumes " modernos"  para o bem do nosso planeta.


Desde janeiro deste ano, estas embalagens deixaram de ser distribuídas gratuitamente nos caixas dos supermercados. A regra, por enquanto, vale para todos os estabelecimentos do estado de São Paulo, mas, ao que tudo indica, poderá ser adotada também no restante do país.

A medida contribui para a diminuição do volume de lixo em aterros sanitários, já que as sacolinhas são feitas de material não reciclável e demoram até 400 anos para se decompor. Para piorar a situação, quando descartadas incorretamente, elas entopem bueiros e agravam enchentes. Além disso, o plástico é fabricado a partir do petróleo, material cujo uso contribui para o aumento da emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa, os quais aceleram o aquecimento global. Se você, assim como muitas outras pessoas, usava as sacolinhas descartáveis para transportar os produtos do supermercado ou para acondicionar o lixo doméstico, será necessário mudar seus hábitos e procurar alternativas que sejam menos agressivas ao meio ambiente.

 Na hora das compras, por exemplo, você pode substituir as sacolas plásticas pelas confeccionadas em algodão, lona ou PET reciclado. É possível também usar o carrinho de feira ou engradados para acomodar os produtos. Outra saída é comprar a embalagem biodegradável, vendida nos supermercados, ou recorrer às caixas de papelão, distribuídas gratuitamente nos estabelecimentos. “Deixe os engradados ou as sacolas reutilizáveis sempre dentro do carro. E se você utiliza transporte público, uma boa ideia é manter uma sacolinha dobrável dentro da bolsa ou da mochila. Assim você estará sempre prevenido quando for ao mercado”, ensina Estanislau Maria, consultor especializado em sustentabilidade e coordenador de conteúdo do Instituto Akatu.

Quem utilizava os saquinhos de plástico para juntar o lixo doméstico pode forrar os diversos cestinhos, seja da cozinha ou do banheiro, com dobradura de jornal. “Assim você mantém um único cesto grande de lixo, com o tradicional saco preto – de preferência feito de plástico reciclado – e deposita dentro dele todo o lixo orgânico, embalado nos saquinhos de jornal”, orienta o consultor. Para aprender a fazer um origami de jornal que substitui o saco de lixo, acesse:http://www.portalvital.com/sua-casa/ecologia/video-ensina-a-fazer-origami-de-jornal-que-substitui-o-saco-de-lixo

Já para aqueles que utilizavam a embalagem para apanhar as fezes dos animais, a alternativa é usar uma pá de plástico duro e depois despejar a sujeira dentro do saco preto de lixo orgânico. “Ou então você pode recolher os dejetos em sacos de papel”, explica Estanislau. Outra saída é usar luvinhas descartáveis, feitas com plástico reciclável: basta pegar o cocô, virar a luva do avesso e já reutilizá-la como um saquinho para embalar a sujeira.