06 junho 2013

Li algo sobre estar Meia Triste  e decidi  falar sobre isso, através de pesquisa . Gosto muito de ler e sempre que posso me atento às falas corretas. Herdei isso de minha mãe, que sempre chamou nossa atenção ( minha e de meus irmãos) .Ela costumava dizer: " Nossa que absurdo ",quando ouvia nossas falas erradas..kkkkk na realidade ainda hoje é assim.
Então, bora lá pra um aprendizado gostoso. 


Dica de João Bolognesi, professor de português do Complexo Educacional Damásio de Jesus
Somos um povo enfático, até exagerado às vezes. Por isso, palavras que expressam intensidade estão na boca do povo. A palavra “meio” é uma delas e merece atenção.
É muito comum no dia a dia o uso de “estou meia cansada, meia distraída, meia louca, meia triste”. Isso ocorre principalmente às mulheres por causa da concordância feminina.
Alguém desatento logo diria que “meia triste” é uma meia, aquela que usamos no pé, com fragrância prejudicada, com odor negativo, com fedor, ou seja, com o popular chulé. Meia triste só pode ser isso. A mulher, se não está completamente feliz, deve dizer “Estou meio triste”.
A dúvida existe porque “meio” tem mais de um uso. Atente-se à diferença:
Meio = numeral fracionário. Virá vinculado a um substantivo e concorda normalmente: meia-noite, meia garrafa, meia folha.
Meio = advérbio de intensidade. Virá vinculado a um adjetivo e não se flexiona: meio cansada, meio distraída, meio louca, meio triste.
Para sair de vez da dúvida, pense na palavra muito: se muito não varia, meio também não. Compare:
Ela estava muito feliz.

Ela estava meio feliz.

A mulher era muito rápida. 

A mulher era meio rápida.

Embora o sentido seja diferente, o uso é igual e, por isso, serve de comparação. Diga com tranquilidade: “Ela estava meio triste, mas depois ficou muito feliz”. Mas “meia triste” nunca mais.

01 junho 2013

Crença
Tem crença por todo lado. cada um defende a sua.
Quando criança, corria pra igreja porque era de fato, algo muito interessante. Lá a gente via amigos, além de abrirmos a boca em bom tom e alta voz  pra cantar um belo hino.
Nossa! quando o colo preferido chegava, lá estava eu na fila, mas quem ganhava na verdade,era minha irmã; talvez por ser mais nova. E eu com meu zóião  ficava  ao lado, aguardando então o prosseguir do culto.
Minha avó teve tempo de beudeira e era um auê danado quando vez ou outra chegávamos da igreja e lá estava ela à espera pra um novo agito. Depois, esse tempo passou e veio a bonança. Tempo de paz e ela , na igreja  com nome que eu  achava engraçado : Quadrangular.  Já o meu avô , era espírita e muito sábio.Talvez fosse por isso que nem estavam juntos: cada um no seu canto e no canto lá de casa estava minha avó. Ele não,ele ficava no seu canto próprio e eu amava ir lá pra ouvir boas histórias. 
Mina avó paterna morreu quando eu ainda tinha 06 anos, mas pelas fotos , sei que era muito católica,junto com meu avô que fingia ser católico, porque na verdade ele era é ruim. Bicho brabo que não dava importância aos netos.
O tempo passou e pude ver, na minha caminhada como pessoas são diferentes. Cada um reza de um jeito.Cada um tem seu pedido. Cada um com seu cada qual. 
E a roda da vida foi girando, girando e tanto girou que passou mais de 50 anos. estou cá no meio da volta pra chegar no 51 e  continuo vendo o povo todo caminhando...e pergunta o meu coração: pra onde , meu Deus????
Tem horas que me dá um nó no estômago só  de pensar o que será, como, quando, que jeito?
O que? sei lá, o  nó continua e meu cérebro sem resposta, com nada de palavras pra ao menos balbuciar.
Tem horas que fico parada no meu canto, sozinha, naquele canto  escondido que deveria nem ter janela. Mas em outro momento de lá eu saio e continuo na roda  e sei que ela não para. Continua girando, girando.